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Cliente executa matador de aluguel contratado para assassinar esposa

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A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) prendeu um homem, de 41 anos, que executou um matador de aluguel que ele mesmo havia contratado para assassinar sua companheira. Dênis Batista Morais, 29, teve o corpo localizado dentro de uma cisterna desativada no município de Salinas, em Minas Gerais, nessa sexta-feira (16/2). Dênis morreu porque não tirou a vida da mulher na data combinada e passou a pedir mais dinheiro para “a missão”, o que irritou o marido contratante. As informações são do portal Metrópoles.

O suspeito, que não teve o nome divulgado, foi identificado após uma irmã de Dênis apresentar à polícia um áudio no qual a própria vítima apontava o possível autor caso ele viesse a ser alvo de um crime. As apurações da polícia mineira identificou que o homem atuava como matador de aluguel na região e foi procurado para matar e carbonizar no corpo da ex-mulher do homem que enviou a mensagem de voz.

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Localizado pela Polícia Militar, o suspeito inicialmente negou envolvimento no caso, mas acabou admitindo ter encomendado uma série de ataques à esposa. Segundo o acordo entre os dois homens, o matador de aluguel deveria roubar a moto da mulher, espancá-la e depois incendiar a casa com o corpo da vítima dentro do imóvel. No entanto, o executor exigiu mais dinheiro para matar a vítima, o que irritou o marido contratante.

Chantagem

Antes do desacerto entre o cliente e o matador de aluguel, Dênis já havia recebido três parcelas de R$ 400, R$ 500 e R$ 200, totalizando pouco mais de R$ 1 mil. Além de recuar no homicídio, o matador também teria passado a chantagear o cliente, ameaçando revelar o plano à mulher dele.

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Acuado, o autor do crime planejou uma emboscada, chamando Dênis para um local deserto e de matagal, na BR-251, no município de Salinas. Ele alegou para a vítima que iria consertar o problema de uma cisterna e, quando Dênis olhou para dentro, foi alvejado duas vezes com tiros à queima-roupa. Depois, o corpo foi enrolado em papelão e jogado no interior do equipamento desativado.

O corpo estava a uma profundidade de 40 metros, o equivalente a um prédio de 13 andares, quando foi retirado do local por bombeiros. Na casa do autor do crime foram apreendidos uma faca, três cartuchos de um revólver calibre 38 e dois celulares.

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