A mulher de 76 anos que, há uma semana, acordou durante seu próprio funeral no Equador morreu na sexta-feira (16) após ficar internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral Martín Icaza, na cidade costeira de Babahoyo.

O Ministério de Saúde Pública do Equador confirmou que Bella Montoya permaneceu na UTI por sete dias “em condições críticas e com um evento cerebrovascular isquêmico”.

Entenda o caso

Depois de ser declarada morta, Montoya foi encontrada com sinais vitais em seu caixão durante o funeral. Os familiares, surpresos e assustados, relataram o ocorrido no dia 10 de junho por meio de um vídeo que viralizou nas redes sociais e confirmaram que, após abrirem o caixão, perceberam que a mulher ainda respirava.

“Peguei o caixão e seu coração batia forte, e sua mão esquerda batia no caixão. Ligamos para o 911 [telefone da emergência] para trazê-la aqui para o hospital”, disse Barberán no vídeo postado nas redes sociais.

Após a descoberta, ligaram para os serviços de emergência, que a transferiram para o Hospital Martín Icaza de Babahoyo para tratamento.

O Ministério da Saúde do Equador informou no dia 11 de junho, por meio de um comunicado, que Montoya foi internada no mesmo hospital com um possível diagnóstico de “acidente vascular cerebral”.

Posteriormente, segundo a entidade, a idosa de 76 anos teve uma “parada cardiorrespiratória” e não respondeu às manobras de reanimação. O médico responsável pelo plantão confirmou o seu óbito.

Investigação

O Hospital Martin Icaza de Babahoyo pertence ao Estado, razão pela qual o Ministério da Saúde anunciou no dia 11 de junho que havia convocado um Comitê de Auditoria Médica para avaliar as responsabilidades no caso Montoya.

“Para analisar este caso em profundidade, o Ministério da Saúde, em coordenação com a Agência de Garantia de Qualidade dos Serviços de Saúde, formou um Comitê Técnico Nacional e vai iniciar uma auditoria médica para apurar responsabilidades pela suposta confirmação da morte”, revela o comunicado Ministério sobre o assunto.