ECONOMIA

Caixa paga Bolsa Família com novo adicional de R$ 50 a NIS de final 9

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Nesta quinta-feira, 29 de junho, a Caixa Econômica Federal efetua o pagamento da parcela de junho do programa Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) finalizado em 9. Nesta ocasião, será a primeira vez que as famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos receberão o novo adicional de R$ 50 juntamente com o benefício.

Desde março, o programa Bolsa Família começou a fornecer um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos de idade. Com essa inclusão, o valor total do benefício pode alcançar até R$ 900 para os beneficiários que atendem aos requisitos para receber ambos os adicionais.

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O valor mínimo do Bolsa Família é de R$ 600, porém, com a inclusão do novo adicional, o valor médio do benefício aumenta para R$ 705,40, o maior já registrado na história do programa. Conforme o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, neste mês, o programa de transferência de renda do governo federal beneficiará 21,2 milhões de famílias, resultando em um investimento de R$ 14,97 bilhões.

Desde o início do ano, o programa social voltou a ser denominado Bolsa Família. O valor mínimo estabelecido é de R$ 600, o qual foi assegurado por meio da aprovação da Emenda Constitucional da Transição. Essa emenda permite que até R$ 145 bilhões sejam gastos fora do limite estabelecido pelo teto de gastos neste ano, sendo que R$ 70 bilhões desse montante estão destinados ao financiamento do referido benefício.

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A partir de março, foi iniciado o pagamento do adicional de R$ 150, após o governo realizar uma revisão minuciosa no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com o objetivo de eliminar possíveis fraudes. De acordo com o balanço mais recente divulgado em abril, aproximadamente 2,7 milhões de pessoas com irregularidades no cadastro tiveram seu benefício suspenso.

A partir de junho, uma nova adição ao Bolsa Família é a implementação da regra de proteção. Com essa nova regra, mesmo que uma família consiga emprego e melhore sua renda, ela poderá permanecer no programa por até dois anos, desde que cada membro da família receba uma quantia equivalente a até meio salário mínimo. Nesse cenário, a família passará a receber 50% do valor do benefício ao qual teria direito.

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(Com informações da Agência Brasil)

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