ECONOMIA
Produção de motocicletas supera números de 2023, diz Abraciclo
A produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM) já é maior que a do mesmo período do ano passado. De janeiro a novembro deste ano, foram fabricadas 169.081 unidades as mais do que no mesmo período de 2023. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), foram feitas 1.624.373 motocicletas neste ano contra 1.455.292 no ano passado.
O resultado é 11,6% superior ao de 2023 e representa o melhor desempenho do setor para esse período desde 2011, diz a Abraciclo. A expectativa é que o setor atinja a projeção de 1,72 milhão de unidades produzidas em 2024, com crescimento de 9,3% em relação ao ano passado.
Notícias relacionadas:Vendas de veículos financiados crescem 12,4% em novembro.Venda de veículos automotores tem alta de 16,4% no acumulado de 2024.Mais da metade dos proprietários de motocicleta não tem habilitação.Só na comparação entre novembro deste ano e o mesmo mês do ano passado, a produção cresceu 10%, com a fabricação de 146.055 unidades. Para a Abraciclo, foi o melhor novembro em 13 anos.
Pelo levantamento da associação, as categorias de motos mais emplacadas foram street (48,7% de participação no mercado), trail (18,4%) e motoneta (16,3%). Já a média diária de vendas em novembro, com 19 dias úteis, foi de 7.740 unidades.
Exportações
No que diz respeito às exportações, a Abraciclo informou que suas associadas venderam para fora do país 28.468 motocicletas, uma retração de 10,7% na comparação com o ano passado. Em novembro, o mercado externo respondeu por 1.640 unidades – volume 14,2% superior ao de 2023, mas 44,7% inferior na comparação com outubro deste ano.
“Esses números comprovam o bom momento vivido pela nossa indústria, que cumpriu rigorosamente seu planejamento e soube se preparar com antecedência para enfrentar a estiagem”, disse o presidente da Abraciclo, Marcos Bento. “Passamos pelo período mais crítico e já caminhamos rumo à normalidade logística, com os navios voltando a atracar em Manaus.”